Páginas

sábado, abril 14, 2012

Roda - Gigante




Hã... E depois dele viram outros, não? Ele sorriu e  acenou com a cabeça que sim, me garantiu que nada era pra sempre, que príncipe encantado nunca existiu, disse que sempre foi uma forma utópica de acreditar que pode haver perfeição.

Hum, eu sorri de volta e em seguida lhe questionei: - E se o que julgamos imperfeito fosse a perfeição? O pobre guri olhou - me com um olhar dos mais atravessados, dizendo que loucura tinha limite e era tudo uma questão de bom senso.

Fiquei pensando no que aquele trombadinha havia dito, tudo bem que era um amigo dos bons, mas dizer que loucura teria que ter limites, justo a mim que nunca gostei de coisas limitadas e temporárias de mais.

Voltei para a casa incrédula dos fatos, questionei minha mãe. Perguntei lhe se havia alguma forma de o imperfeito ser perfeito e ela disse algo que jamais irei me esquecer: "O mundo toma as proporções que nós quisermos, tudo é possível aos moldes da nossa realidade".


Texto fictício 
Hallana.

Nenhum comentário:

Postar um comentário